"Jane Hayes é uma
nova-iorquina de trinta e poucos anos que aparentemente não consegue ter
sorte na sua vida amorosa. Não que isso pareça incomodá-la, já que
nenhum homem poderá alguma vez sobrepor-se à sua obsessão secreta por
Mr. Darcy, tal como foi encarnado por Colin Firth na adaptação da BBC de
"Orgulho e Preconceito". Quando uma tia-avó lhe deixa em testamento
umas férias em Pembrook Park, um lugar que proporciona a admiradores de
Jane Austen a oportunidade de viverem durante algumas semanas como se
estivessem em 1816, os seus sonhos parecem bastante perto de se tornarem
realidade. Mas conseguirá a ilusão estar também à altura das suas
expectativas?
"Austenlândia" é um romance divertido ao estilo de "O Diário de Bridget Jones".
O enredo? Podia era ter ser sido
um bocadinho mais bem explorado. Poder voltar atrás no tempo através de uma
férias e desfrutar dos prazeres e costumes da sociedade Londrina de 1800 é um
conceito bastante interessante, no entanto, faltou algo que desse mais consistênciae acabou por se tornar
um pouquinho fantasioso.
As personagens? Jane é uma Nova
Iorquina fã dos romances de Jane Austen, principalmente de Orgulho e
Preconceito e o famoso Mr. Darcy. Depois de sucessivas relações falhadas aceita
umas férias que lhe vão permitir mergulhar noutro tempo e noutro lugar
fazendo-a questionar as suas atitudes passadas.
A escrita? É bastante cuidada e
rica.
Conclusão? Um romance simpático e
pequeno, que proporciona um agradável momento de leitura, com um final curtinho
mas inesperado.
Curiosidades? Já há uma adaptação do livro em filme. Aqui fica o trailler...
Numa
fria noite de tempestade, um homem é esfaqueado e abandonado na rua. A poucos
quilómetros de distância, um terrorista pertencente a uma organização criminosa
auto-intitulada O Gótico entrega-se aos serviços secretos. Ao mesmo tempo, um
avião sofre um violento atentado ao sobrevoar a Irlanda e um vídeo é enviado à
redação de uma famosa cadeia televisiva.
A
intriga acentua-se quando um milionário começa a ser alvo de extorsão. No
centro destes acontecimentos, encontra-se André Marques-Smith. Alto funcionário
do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o espião português é obrigado a
protegê-lo. Mas não está sozinho. Foragidos, dois colegas dissidentes regressam
e revelam ao mundo a verdadeira génese de um antigo projeto de manipulação
genética. E há ainda uma mulher. Em parte incerta, esta enigmática espia de
feições orientais poderá ser a chave de todo o mistério. Mas que explicação
haverá para o seu desaparecimento? Conseguirão os dois agentes ultrapassar o
fosso criado entre eles?
Através
de uma viagem frenética por entre os deslumbrantes cenários reais de Moscovo,
Londres, Hong Kong, Macau, Praga, o Grande Buraco Azul e Lisboa, os perigos
multiplicam-se e André dá por si a lutar pela sobrevivência. Questões sobre
ética, moral, religião, família e o valor da vida humana são levantadas. E uma
teia de falsas verdades, ilusões e complexas relações interpessoais é
desvendada no derradeiro capítulo de uma série policial que já marcou a ficção
portuguesa.
Inspirado
num discurso de guerra de Winston Churchill, depois de ver o talento confirmado
com A Espia do Oriente, revelado ao público através da vitória no Prémio
Literário Note! 2012 com O Espião Português, Nuno Nepomuceno apresenta A Hora
Solene, a terceira e última parte da trilogia Freelancer. Um romance de
espionagem imprevisível, no já característico estilo sofisticado e intimista do
autor, onde os valores tradicionais da cultura nacional se fundem com uma
abordagem inovadora e única que o irá surpreender."
Dos livros que li este ano, este era sem duvida um dos que
mais desejava ler! Desde a leitura do volume anterior que me encontrava de num
limbo de ansiedade intenso pela continuação desta fantástica trilogia.
Imaginem a minha felicidade quando fui contactada pela
administração do Segredos dos Livros com a possibilidade do autor me oferecer o
livro autografado (uuuhhhaaaauuuu!!!), é claro que delirei completamente com a oportunidade
de ser uma das primeiras a disfrutar desta leitura. O meu muito obrigado ao Nuno por reconhecer os seus fãs e por esta deliciosa oferta. Não posso deixar de agradecer também ao Sebastião (Segredo dos Livros)
por me ter emprestado os anteriores volumes.
O enredo? A sinopse simplesmente diz tudo, esperem um
enredo totalmente alucinante! O ritmo frenético em que decorre a ação é
impressionante, as surpresas continuam a
arrebatar-nos, novas informações são nos fornecidas gradualmente de forma a aguçarmos
o apetite constante que não nos permiti largar a leitura . Um dos pormenores que
mais gosto nesta trilogia e que se verifica em todos os volumes, é a
diversidade de locais onde a acção decorre, num momento estamos em Lisboa, no
outro em Londres mas entretanto já passamos por Hong Kong, Macau ou Praga.
As personagens? O André conquista-me sempre mais um pouco, a cada livro que passa, ganhou mais carisma e um charme subtil que encantará qualquer leitor. Anna, que no volume anterior deixou cair sua mascara de agente
dupla, mostrando-nos assim a sua vertente humana, neste consolida
definitivamente a sua característica mais importante, o altruísmo.
A escrita? Somos mais uma vez presenteados com uma escrita
que nos incentiva a leitura, simples mas ao mesmo tempo bastante rica em
termos, vocabulários e maneirismos literários.
Conclusão? Se o volume anterior consolidou a posição do autor
como sendo um dos meus preferidos, este livro veio vincar esse estatuto, é
mesmo um dos meus autores preferidos! Apesar de todos os desenvolvimentos e
reviravoltas que ocorreram durante a trilogia, este é decididamente o final aguardado
por todos!
Balanço da trilogia? Esta trilogia decididamente cativará qualquer leitor
independentemente das suas preferências literárias. Recomendo-a vivamente e se
decidirem embarcar nesta viagem, garanto-vos que não vão ficar arrependidos. Uma
vez “tirado o bilhete” não há volta a dar… só irão descansar quando terminarem este
ultimo volume. Boas Leituras!