quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

"Porto de Abrigo", Nora Roberts



Ficha técnica de: Porto de Abrigo
Titulo original: Inner Harbor
Autor: Nora Roberts
Data da Publicação: 03/2008
Editora: Chá das Cinco
IBSN: 9789898032256
Páginas: 272
PVP (em euros): 18,02


"Repleto de emocionantes momentos familiares, de muito romance e de um toque de tensão, "Porto de Abrigo" é um livro maravilhoso que volta a confirmar Nora Roberts como a melhor escritora romântica da actualidade.

 Phillip é o único dos três irmãos Quinn que ainda se mantém solteiro. Com muita força de vontade, vai conseguindo conciliar um emprego exigente com os novos deveres familiares, ou seja, ajudar a cuidar de Seth, o irmão adoptivo. Quando a Dra. Sybil Griffin aparece na vila com o objectivo de pesquisar para um livro que pretende escrever, Phillip não pode deixar de reparar nela, afinal, Sybil é uma mulher misteriosa que agita os seus sentidos e ameaça roubar o seu coração. E se é verdade que Sybil também não pode negar a atracção que sente pelo carismático Phillip, o segredo que a liga ao jovem Seth pode deitar tudo a perder... E destruir a própria família Quinn"



Este é o terceiro livro da saga da Baía de Cheseapek e nele conhecemos a história do intelectual Phillip Quinn.

A escrita? Sem nada especial a apontar, continua a ser simples e permite uma leitura fluida.

O enredo? Este é o livro em que mais coisas se descobrem, em que conhecemos o passado de Seth, o motivo pelo qual o velho Ray o quis adoptar, é portanto, o livro de todas as revelações.
Continuo a adorar o toque da magia sobrenatural. O fantasma do Ray dá um toque de humor à trama e os encontros deste com os Phillip são bastante hilariantes.

As personagens? O bom desta saga é que todas as personagens têm personalidades bem diferentes. Confesso que esperava algo diferente do Phillip, não é que me tenha desiludido mas também não me senti seduzida. Este como não podia deixar de ser é um sedutor nato e consequentemente um mulherengo com aversão ao compromisso. È um homem de sucesso, requintado, inteligente, persistente, responsável,  e muito ponderado. Apesar de aparentemente ter sido o que menos abusos sofreu enquanto criança, foi o que fez de tudo para subir na vida e mostrar aos pais adoptivos que merecia o seu amor. Sybill, é uma escritora de sucesso, uma observadora nata que reprime as suas emoções e por isso aparenta ser fria, no entanto, esta acaba por se revelar muito emotiva, demasiado carente de amor e com medo de amar e ser amada. Como este livro se centra mais na revelações do passado de Seth achei que esta relação foi um bocadinho mais ligeira e menos emotiva que as restantes.

Conclusão? Estou a gostar da saga, a dinâmica da família Quinn é adorável, a sua cumplicidade, o seu companheirismo são as caricaturistas mais marcantes e que cativam qualquer leitor.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

"Cinder", Marissa Meyer


Ficha técnica de: Cinder
Titulo original: Cinder
Autor: Marissa Meyer
Data da Publicação: 10/2012
Editora: Planeta Editora
IBSN: 9789896573270
Páginas: 318
PVP (em euros): 17,76
Página da autora: aqui

"Com dezasseis anos, Cinder é considerada pela sociedade como um erro tecnológico. Para a madrasta, é um fardo. No entanto, ser cyborg também tem algumas vantagens: as suas ligações cerebrais conferem-lhe uma prodigiosa capacidade para reparar aparelhos (autómatos, planadores, as suas partes defeituosas) e fazem dela a melhor especialista em mecânica de Nova Pequim. É esta reputação que leva o príncipe Kai a abordá-la na oficina onde trabalha, para que lhe repare um andróide antes do baile anual.
Em tom de gracejo, o príncipe diz tratar-se de «um caso de segurança nacional», mas Cinder desconfia que o assunto é mais sério do que dá a entender.
Ansiosa por impressionar o príncipe, as intenções de Cinder são transtornadas quando a irmã mais nova, e sua única amiga humana, é contagiada pela peste fatal que há uma década devasta a Terra. A madrasta de Cinder atribui-lhe a culpa da doença da filha e oferece o corpo da enteada como cobaia para as investigações clínicas relacionadas com a praga, uma «honra» à qual ninguém até então sobreviveu. Mas os cientistas não tardam a descobrir que a nova cobaia apresenta características que a tornam única. Uma particularidade pela qual há quem esteja disposto a matar."


Bom este é daqueles livros que primeiro estranha-se mas depois entranha-se e é impossível largar. Após uma pausa nos livros mais juvenis, esta leitura foi uma óptima escolha para começar a lê-los novamente.

A escrita? Não tenho nada a apontar, é bastante simples e permite uma leitura rápida.

O enredo? É aqui que reside a magia deste livro. Adorei como a escritora criou uma realidade completamente diferente, cheia de ideias inovadoras e com uma adaptação subtil do conto de fadas da Cinderela. Aqui não temos uma fada madrinha, mas temos uma espécie de madrasta má, um baile, um príncipe, um carro amarelado a substituir a  carroça e até uma espécie de “sapato” perdido.  Acção decorre num mundo pós apocalíptico, onde humanos são auxiliados nos seus afazeres por robôs,  a tecnologia evolui de forma a que os órgãos/membros dos humanos possam ser substituídos por máquinas quando estes se encontram incapacitados, originando assim uma espécie de cyborgs (homem e máquina).  Logo que um humano é transformado em cyborg o seu lugar na hierarquia social é rapidamente relegado para o fim e são tratados como meras máquinas.  Para além dos humanos existe também o povo lunar que é visto como uma aberração e é que governado por uma tirana opressiva. Não podia faltar a existência de uma peste mortal  que se alastra rapidamente e para a qual não há cura.   

As personagens? São interessantes mas não muito aprofundadas. Cinder é uma jovem cyborg mecânica que é o sustento da casa mas que mesmo assim é vista pela madrasta e por uma das irmãs como sendo um ser desprezível, por isso, tende a ter uma auto estima muito fraca e ser pouco decidida. No entanto é  uma personagem que cresce e que vai tendo uma evolução gradual. Kaí é o principie encantado, neste caso, o imperador de Nova Pequim, apesar de ser bastante jovem revela-se bastante adulto e ponderado nas suas decisões (excepto no final que me desiludiu um pouco).

Conclusão? Não esperava mas acabei por gostar bastante e fiquei em pulgas para ler os próximos livros.

Curiosidades? Este livro faz parte de uma serie, a TheLunar Chronicles, que será composta por quatro livros, todos eles inspirados em contos de fadas. O próximo titulo será o Scarlet, tem previsão de lançamento (em inglês) já no próximo mês e é inspirado no conto de fadas do Capuchinho Vermelho. Os seguintes são Cress (2014) e Winter (2015).

 







sábado, 19 de janeiro de 2013

"Rosas", Leila Meacham



Ficha técnica de: Rosas
Titulo original: Roses
Autor: Leila Meacham
Data da Publicação: 10/2010
Editora: Quinta Essência
IBSN: 9789898228376
Páginas: 582
PVP (em euros): 17,90

“Uma saga épica de segredos, lutas de poder e paixões proibidas.

Abarcando grande parte do século XX, "Rosas" conta a história das poderosas famílias fundadoras da cidade de Howbutker, no Texas, e de como as suas histórias permaneceram entrelaçadas ao longo de três gerações.
Quando Mary Toliver, de dezasseis anos, herda do pai a plantação de algodão, surgem as primeiras sementes da discórdia. Ao tornar-se a nova dona de Somerset, Mary trai a mãe, Darla, e o irmão, Miles, e a dinastia Toliver nunca mais recupera.
E quando Mary e o magnata da madeira, Percy Warwick, decidem não casar, embora loucamente apaixonados, esta decisão irá ter consequências tristes e trágicas, não só para eles, mas para as futuras gerações das suas famílias.
Com desenvoltura e mestria, na tradição clássica de "Pássaros Feridos" e ao estilo de "E Tudo o Vento Levou", Leila Meacham oferece-nos um épico de três intrigantes gerações. Uma comovente história de amor, de luta e de sacrifícios com a nostalgia de um tempo em que a honra e as boas maneiras eram sempre a regra. Um livro para estimar e ler uma e outra vez.” 



Antes mais, quero agradecer à Catarina do Blogue Páginas Encadernadas, o empréstimo deste livro, já há muito tempo que não lia um livro que me conseguisse comover tanto como este, é verdadeiramente encantador.

A escrita? É simples, fluída, cativante e envolvente. 

O enredo? O livro é divido por quatro partes e em cada uma das partes permite-nos acompanhar a evolução três gerações. São três as personagens que narram grande maioria da acção, primeiro Mary, depois Percy e por fim Rachel. É um livro profundo, tocante, comovente, que deixa os mais sensíveis com uma lágrima ao canto do olho. É uma história de amizade pura, de paixão, de amor, de sacrifício  de perdão, de inveja, de vingança e com muitos segredos e maldições à mistura. Adorei a narrativa de Mary e Percy, as suas histórias e como elas se entrelaçam. A parte de Rachel para mim é a mais fraca e menos tocante mas não deixa de ter o charme lançado pelos homens da família Warwick. As descrições do passado são soberbas, situalizando bem a acção, focando os pontos da história universal de uma forma subtil e sem ser maçadora.  

As personagens? Adorei cada uma delas, especialmente os homens da família Warwick, Percy e Matt são aquelas personagens masculinas que não deixam nenhum leitor indiferente ao seu encanto. Mary, ao contrario de muitas mulheres da época é uma mulher de armas, que sabe o que quer e que luta afincadamente por aquilo que acredita. Percy não é só charmoso, bonito e forte, é uma personagem bastante cativante, paciente, honrado, inteligente e apaixonado. Apesar de a história de amor entre Percy e Mary ter um gosto agridoce, não deixa de ser verdadeiramente apaixonante e mostrar que os erros do passado influenciam as acções do futuro. Rachel é a suposta herdeira de Mary, uma mulher moderna e inteligente. Matt é neto do avô, partilha a mesma paixão, a mesma força interior e a mesma vontade de alcançar o coração da pessoa amada.

Conclusão? Li-o emprestado mas quero-o na minha estante para voltar a reler! É um romance intenso, profundo, tocante, com uma narrativa e personagens cativantes. Para mim uma das melhores leituras deste ano, completamente arrebatador!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Balanço 2012

Finalmente tive um tempinho para fazer o balanço de livros lidos em 2012 e no fim cheguei à conclusão: o ano que passou foi um SUCESSO (com direito a letra grande). 

Dos 100 livros que tinha como objectivo inicial fui aumentando e consegui ler 160 (que numero redondinho) livros.

Li de tudo um pouco, desde romances históricos, eróticos, policiais, ficção, fantasia, etc. (sou uma leitora muito prendada). A percentagem de satisfação global com as leituras foi a seguinte:

1 * (péssimo): 0%
2 ** (fraco): 10%
3 *** (satisfatório): 33%
4 **** (bom): 41%
5 ***** (muito bom) 16% 

Não fiz contas aos livros que comprei (para não me dar uma coisinha má) mas tenho consciência que comprei bastantes (mais do que o previsto), no entanto, também li muitos emprestados e, por isso, agradeço a todas as meninas (que nunca me viram nem mais gorda nem mais magra) que confiaram em mim.

"Conheci" 99 novos autores e 12 dos quais foram portugueses.


Top II PT B - Os livros de autores portugueses que mais gostei






Top II PT M- Os livros de autores portugueses que menos apreciei







 Top X Melhores - Os livros que mais gostei (foi uma escolha extremamente difícil e por pouco que não colocava os 26 a que dei 5*)







 Top X Piores - Os livros que menos gostei (esta não foi uma escolha difícil mas estive vai e não vai para colocar os 15 a que dei 2*)




 
Top X Surpresa - Os livros que li e não estava nada à espera de gostar tanto como gostei. 






Top X Desilusão - Os livros que li e esperava que fossem bem melhores.

Autores portugueses

 Ficaram na minha estante







Emprestados/Trocados










Capa mais Feia VS Capa mais Bonita (para a feia a escolha foi fácil mas para a bonita foi difícil chegar a um consenso)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

"Laços de Sangue Vol 1 - A Iniciação" Jennifer Armintrout


Ficha técnica de:Laços de Sangue Vol 1 - A Iniciação
Titulo original: The Turning (Blood Ties I)
Autor:Jennifer Armintrout
Data da Publicação: 07/2010
Editora: Gailivro
IBSN: 9789895577446
Páginas: 336
PVP (em euros): 3,50

"«Eu não sou cobarde. Quero deixar isso bem claro. Mas, depois de a minha vida se transformar num filme de terror, passei a levar o medo muito mais a sério. Tinha-me tornado na Dra. Carrie Ames apenas há oito meses, quando fui atacada na morgue do hospital por um vampiro. Haja sorte. Por isso agora sou uma vampira e descobri que tenho um laço de sangue com o monstro que me criou. Este funciona como uma trela invisível, pelo que estou ligada a ele, independentemente daquilo que faça. E, claro, ele tinha de ser um dos vampiros mais malévolos à face da Terra. Com o meu Amo decidido a transformar-me numa assassina sem escrúpulos e o seu maior inimigo empenhado em exterminar-me, as coisas não podiam ser piores – só que me sinto atraída pelos dois.
Beber sangue, viver como um demónio imortal e ser um peão entre duas facções de vampiros não é exactamente o que tinha imaginado para o meu futuro. Mas, como o meu pai costumava dizer, a única forma de vencer o medo é enfrentá-lo. E é isso que irei fazer. Com as garras de fora.»"

Fiquei bastante surpreendida com este livro, gostei particularmente da escrita da autora, é complemente diferente do que tenho lido ultimamente.

A escrita? É jovem, dinâmica, envolvente, sarcástica e crua.

O enredo? É bem diferente do que estou habituada a ler, aqui os vampiros não são romanceados, o seu mundo não é do habitual tom rosa mas sim vermelho sangue. Apesar de encontrarmos alguns clichés típicos a escritora tentou afastar-se do comum e mesmo os bons da fita têm o seu lado mau. Temos diversos momentos macabros e sangrentos, outros recheados de muito erotismo com muita emoção à mistura. A única falha é existirem certos aspectos com pouca lógica (mesmo para um livro de fantasia), em que nos perguntamos, como é possível isto acontecer (que estupidez!)? 

As personagens? Como personagem feminina temos a Carrie, uma vampira recente, que não se ilude facilmente, é divertida, sarcástica e tenta a todo o custo não perder as suas qualidades humanas. Do lado masculino temos dois machos sedutores mas com qualidades bem distintas. Do lado mais mau temos Cyrus, um vampiro antigo, que o que mais anseia ser amado mas, infelizmente, não sabe amar. Do lado mais bom temos o Nathan, um homem que soube amar mas que teve um inicio de vampirismo complicado e vive atormentado pelo que fez no passado, tenta cumprir as regras da sociedade a todo o custo mas com o aparecimento de Carrie todas essas regras são postas em causa. Este trio amoroso distingue-se bastante um do outro. A relação de Carrie com Cyrus é unicamente é baseada no vinculo de sangue e na opressão, já no caso de Nathan é motivada um sentimento novo que ela recusa em admitir. 

Conclusão? Não foi um livro pelo qual morresse de amores mas gostei bastante da abordagem da escritora e adorei a sua escrita (apesar da terrível tradução). Quando surgir oportunidade hei-de ler os próximos livros.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

"O Principe Corvo", Elizabeth Hoyt


Ficha técnica de: O Príncipe Corvo

Titulo original: The Raven Prince


Data da Publicação: 2009
Editora: Livros da Seda

IBSN: 9789727707027

Páginas: 326

PVP (em euros): 19,08





"«Nessa mesma noite, naquela que foi a mais estranha cerimónia alguma vez testemunhada, Aurea casou-se com o corvo.» Little Battleford, Inglaterra rural, segunda metade do século XVIII. Assistindo à constante debilidade das finanças familiares, Anna Wren, recentemente enviuvada, vê-se na necessidade de encontrar emprego. Culta e letrada, torna-se secretária de Edward de Raaf, conde de Swartingham. Homem de um carácter que a vida tornou mordaz e inflexível, de rosto e corpo marcado por cicatrizes de infância, tudo parece indicar que Anna Wren será uma secretária a prazo. Numa improvável partida do destino, ambos despertam o lado mais secreto do outro, rapidamente desenvolvendo um desejo mútuo e de forte carga erótica, inicialmente não assumido.Na Inglaterra do Império e das conquistas ultramarinas, nas vésperas da Revolução Industrial, conseguirá o preconceito e o conservadorismo separar duas almas talhadas para se unirem?"



Este é daqueles livros em que nos temos de abstrair de olhar para a capa e limitarmo-nos apenas a lê-lo. Se já não tivesse lido outro livro da escritora duvido muito que alguma vez tivesse interesse em ler este.

Este livro faz parte da trilogia Os Principes que inclui o TheLeopard Prince (2007) e The Serpent Prince (2007) que espero que a editora se lembre e os publique os outros.

A escrita? Permite uma leitura rápida e sem constrangimentos, é simples, fluída e cativante!

As personagens? Não podemos esperar em não ter clichés neste género de livros, mas este ainda consegue diferenciar-se em alguns aspectos que caracterizam o casal principal. Edward, não deixa de ser um conde, no entanto, não é típico engatarão a que estamos habituados. É mal-humorado, rezingão e intimidante para além de ter o rosto marcado por cicatrizes, não deixando de ter o seu encanto de sensualidade. Anna é uma viuva corajosa, ousada mas que atravessa dificuldades financeiras e que faz o impensável para a  época, decide que tem de trabalhar. A relação de ambos começa de forma estritamente profissional mas com a convivência evolui para algo mais.

O enredo? Achei interessante o inicio de cada capitulo começar com excertos de um conto encantado. Apesar de a escritora fazer bastantes referências aos costumes da época e a caracterizar bem, não deixa de existir um certo grau de clichés. A acção centra-se essencialmente na evolução da relação do casal, neste caso, é gradual e não a habitual paixão desenfreada. Os momentos eróticos são sublimes e sensuais e é bastante interessante porque Anna tem uma mente bem arrojada para época.   

Conclusão? Gostei bastante! É o género de livros que adoro ler para descontrair, um romance leve com um ligeiro humor à mistura! Para quem gosta de romances históricos com uma pitada de sensualidade não pode perder esta leitura!

Curiosidades? A autora é uma apreciadora de cães e isso faz com que pelo menos em oito dos seus livros tenham cães como personagens. Neste conhecemos o Jock e ele proporciona-nos momentos bem engraçados. Podem conhecer os restantes cães e os respectivos livros aqui.  

Será que a editora não podia ter optado por outra capa? No estrangeiro foram publicadas umas mais apelativas e interessantes! 



domingo, 6 de janeiro de 2013

"Desejada" aka "Deusa da Primavera", P.C. Cast


Ficha técnica de: Desejada
Titulo original: Goddess of Spring
Autor: P.C. Cast
Data da Publicação: 07/2012
Editora: ASA
IBSN: 9789895579341
Páginas: 352
PVP (em euros): 16,50

Para aceder à pagina da autora clicar aqui

"Lina é proprietária de uma padaria Gourmet em Tulsa mas, infelizmente, o negócio não está a correr como esperado e ela precisa de um plano. Quando tropeça, acidentalmente, num livro de culinária italiana da deusa, Lina não consegue deixar de pensar que encontrou a solução para os problemas, mesmo que isso implique invocar uma deusa para salvar o seu negócio. Em breve, Lina encontra-se cara a cara com Deméter, que tem o seu próprio plano. Ela propõe que Lina troque a alma com Perséfone, a deusa da primavera, que irá dar uma nova vida à padaria. Em troca Lina terá que repor a ordem no submundo. Depois de ocupar o corpo de encantadora Perséfone, Lina, cujos problemas eram massa azeda e segundos encontros, tem agora assuntos maiores em mãos, como levar a primavera ao mundo dos espíritos. Mas, quando o belo e perigoso Hades acende uma chama no seu coração, Linda não pode deixar de se interrogar se o senhor do submundo não será o homem dos seus sonhos..."


Este foi um dos livros que comecei a ler com o “olho esquerdo”, primeiro foi a capa que a editora resolveu escolher (muito semelhante às capas da serie da Casa da Noite) e depois o título que nada tem a ver o original e nem segue a mesma linha do primeiro da serie “Deusa do Mar”. 

A escrita? Encontrei algumas coisas na tradução que não me agradaram. Tirando isso a escrita é simples, com o uso de algumas palavas mais “caras”, houve mesmo duas que eu não sabia o seu significado.

As personagens? Hades, é o atraente poderoso e obscuro deus do Submundo, mas ao contrário dos restantes deuses este tem características muito humanas e procura encontrar a sua alma gémea. Lina é uma mulher madura que após um casamento fracassado desistiu de investir em relacionamentos. Achei que a relação de ambos é um pouco superficial e com pouca profundidade.

O enredo? O início foi pouco cativante e o final muito precipitado. O que mais gostei foi a autora conseguir fazer uma readaptação bastante romântica do mito original que conhecemos, no qual  Perséfone é sequestrada por Hades e levada ao mundo dos mortos. Deméter, mãe de Perséfone, fica tão triste pela ausência da filha que decreta 6 meses de escuridão (outono e inverno) como seu luto. Ao contrário de muitos outras descrições, neste livro o mundo dos mortos é retratado com algo verdadeiramente belo e encantador. Os momentos eróticos são descritos de forma subtil mas apaixonada e bastante romântica.

Conclusão? Para mim não foi o melhor dos livros mas para quem gosta de uma boa dose de fantasia e romance com recurso à mitologia grega este é um livro a não perder. 

Curiosidades? Como achei que a editora portuguesa fugiu ao tema do livro e ao titulo original fui pesquisar e ver se tinha acontecido o mesmo em outros países. Deixo-vos aqui as imagens de algumas das capas das edições estrangeiras.


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

"Marés Altas", Nora Roberts



Ficha técnica de: Marés Altas

Titulo original: Rising Tides

Autor: Nora Roberts

Data da 1ª Edição: 03/2008

Editora: Chá das Cinco

IBSN: 9789898032225

Páginas: 272

PVP (em euros): 18,02



"Esta é a história de três irmãos que regressam a casa para honrar o último pedido do seu pai: tratar e educar Seth, um rapaz problemático que precisa urgentemente de uma família. Mas regressar a casa vai ensinar aos três irmãos mais do que alguma vez sonharam sobre o verdadeiro significado da família. Dos três homens, Ethan era o que partilhava com o pai o amor pela costa de Maryland. E agora que o pai partiu para sempre, Ethan está determinado em fazer do negócio da família ? a construção artesanal de barcos ? um sucesso. Mas talvez esse nem seja o seu maior desafio...É que para além de Seth precisar de si mais do que nunca, há uma mulher que Ethan sempre amou mas nunca acreditou poder possuir. Conseguirá Ethan enfrentar um passado doloroso para criar o futuro com que sempre sonhou?"



Mais um livro que me foi amorosamente emprestado, através do Clube BlogRing, pela Inês do Blog Ler Por Gosto NãoCansa. Este é o segundo livro da Saga da Baía de Chesapeake e nele temos a oportunidade de conhecer a história de Ethan Quinn.
 
Personagens? Lamentavelmente,  este foi um dos casais que não me encantou como estava à espera. Ethan, tal como os seus irmãos também teve uma infância conturbada e talvez a pior que todos os outros, apesar ele se ter tornado um homem cauteloso (na minha opinião excessivamente), calmo e forte nunca chegou verdadeiramente a ultrapassar o seu passado. Grace é uma amiga de infância da família, uma mulher lutadora e independente. A relação de ambos é doce, ternurenta, lentinha mas apaixonada, no entanto, acabou por ser deveras enervante devido às excessivas ponderações e indecisões.

O enredo? Aqui é que as coisas diferem do livro anterior, a acção é mais lenta e menos dinâmica devido às suas personagens. Neste caso temos uma relação que se vem a fortalecer desde muito cedo e à qual falta aquele empurrão para que avance de uma amizade pura para uma amor sólido. A responsabilidade desse empurrão só podia vir de Anne e também é a relação dela com o Cam que dá ritmo e vivacidade ao enredo. 

A escrita? Apesar do ritmo deste livro ser mais lento, a escrita continua a ser simples mas cativante.

Conclusão? Não sei, esperava algo mais. Todas as ponderações e indecisões do Ethan contribuíram para que achasse este livro menos dinâmico que o anterior e com um desenrolar mais lento.

Curiosidades? Aqui há uns dias estava a ver tv e reparei que a Baia de Desapeake (tal como Princess Anne) existe realmente e portanto fui pesquisar. Sendo assim, descobri que a Baía de Chesapeake é o maior estuário dos EUA e Chesapeake é uma cidade pequenina ou melhor dizendo é uma vila com menos de 1000 habitantes, e pelas imagens, que mostro seguidamente, parece ser realmente encantadora e calma.

Imagens retiradas do Blog MauOscar - Blog de Viagens